O tratamento do bruxismo envolve várias abordagens, principalmente para reduzir os sintomas e prevenir danos aos dentes. Placas miorrelaxantes oclusais são amplamente usadas para proteger os dentes dos efeitos de apertar e ranger. Esses dispositivos não param o bruxismo, mas ajudam a mitigar os danos aos dentes e reduzir a tensão muscular.
Estratégias comportamentais e psicológicas, como gestão do estresse, mindfulness e biofeedback, também são utilizadas, embora sua eficácia possa variar. O biofeedback, em particular, mostrou alguma promessa na redução dos episódios de bruxismo.
Intervenções farmacológicas incluem o uso de relaxantes musculares e injeções de toxina botulínica (Botox). A toxina botulínica tem se mostrado eficaz na redução da atividade muscular e da dor associada ao bruxismo. O uso de medicamentos como clonazepam e clonidina também foi explorado, com alguns estudos indicando uma redução na atividade do bruxismo; no entanto, esses tratamentos podem ter efeitos colaterais e sua eficácia e segurança a longo prazo não estão bem estabelecidas.
Intervenções de fisioterapia, incluindo exercícios para melhorar o relaxamento muscular e o movimento das articulações, podem ser benéficas, especialmente para pacientes com distúrbios da articulação temporomandibular (DTM).
É importante adaptar a abordagem do tratamento às necessidades individuais do paciente, considerando os benefícios e limitações de cada terapia. Avaliações contínuas e ajustes no plano de tratamento podem ser necessários para alcançar os melhores resultados.