A Esclerose Múltipla (EM) impacta profundamente a vida dos pacientes em várias dimensões: física, psicológica e social. Fisicamente, a EM causa incapacidades que reduzem significativamente a qualidade de vida, com sintomas como fadiga, mobilidade reduzida e disfunções cognitivas sendo particularmente perturbadores.
Psicologicamente, a EM está associada a altas taxas de depressão e ansiedade, que diminuem ainda mais a qualidade de vida dos pacientes e estão correlacionadas com piores desfechos da doença.
Socialmente, a doença afeta a capacidade dos pacientes de manter empregos e interações sociais. Aproximadamente 53% dos pacientes deixam de trabalhar após o diagnóstico, o que, junto com os fardos físicos e psicológicos, leva a uma diminuição do padrão de vida.
A doença também impõe um ônus econômico significativo, com custos mais elevados associados ao aumento da gravidade da doença. Cuidadores e familiares também experimentam considerável estresse e perturbação, indicando os amplos efeitos da EM além dos próprios pacientes.
Esses impactos multifacetados exigem uma abordagem abrangente de gestão, visando abordar a ampla gama de desafios enfrentados pelos pacientes e suas famílias.